Trilha sonora:
Há dois anos eu comecei a orar por ti. E sempre pensei no motivo real disso. Eu nem te conheço!
Eu escrevi uma carta pra ti. Uma não, várias.
Nela esta escrito tantas besteiras e frases de uma guria boba, inocente e talvez romântica.
Quando tu sair de qualquer lugar que eu esteja, e vai embora, antes de entrar dentro do carro, já vou sentir sua falta. Mas eu sei que no outro fim de semana você vai estar de volta.
Tu vais fazer parte da minha história. Da minha família. E já te adianto que é uma família não muito convencional. Longe disso. Uma parte é centrada e a outra.. bem, não vou te assustar.
É uma coisa pequena pra muitos, mas tão grande em mim, e se algum dia isto mudar, eu quero ter este amor "para recordar". É, eu já te amo.
Eu só espero que tu não te tornes uma dessas pessoas amargas, que acham que abster algum sentimento é mais seguro do que voltar a amar.
Encosto minha cabeça no travesseiro e começo a pensar quantas vezes vou te convidar pra ir tomar um sorvete no bar da esquina, olhar nos teus olhos e, dizer: "Tu é uma benção, guri. E eu gosto muito de ti". Mas eu acho que não vou ter coragem. E acho que nunca vou ter. Tenho medo de ser rejeitada, e possivelmente vou ficar aqui, deitada, com meu orgulho e medo intactos, e o coração em mil pedaços.
Fico pensando em quantas vezes te verei na Igreja, de calça jeans e blusa azul. Ou de camiseta social e sapato. Mas o que eu vou querer mesmo é parar o culto, elogiar sua voz, te dar um abraço e dizer: "Você é lindo de todos os jeitos". Mas acho que não vou ter coragem. Vou ter mais uma vez vergonha de parecer uma guria louca ou boba demais.
Eu já acordo no meio da madrugada pensando e é automático a oração por ti.
Quantas vezes, também, eu vou pensar em te convidar pra ir no primeiro boteco que viesse na minha cabeça, comer um xis, e conversar até o dia clarear. No sábado, pro cafézinho da tarde e chimarrão a tardinha. E no domingo, um rolê na pracinha da Soares. Mas eu sei que não vou ter coragem, de transformar meu sonho raro, em um grande amor.
Escrevi cartas, cheias de coisas ingênuas. Palavras repetidas, mas que não significada nem a metade do que eu sento por você.
Compreendendo então, que para a razão o mais importante, é insignificante para o coração. Eu espero que um dia, meu medo de sofrer, se transforme em coragem pra viver.
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ResponderExcluirPuta que pariuuu que demais. Minha cara este texto hahaha liiindo liiine. Beijo
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