Que seja sempre bem vinda

Olhava o céu deste dia nublado e frio e perguntava a mim mesma: E agora? Agora que tudo certamente passou, que a vida se renovou, agora que as perguntas estão cheias de vida dentro de mim, e os sonhos também, o que eu posso fazer com esses sentimentos todos? Minha vontade era de guardar dentro de um pote, trancado a sete chaves para que assim que eu precisa-se eu iria lá e escolhi o momento de cada um aparecer, mas sabe não dá, eles não escolhem a hora quer dizer eu não escolho, eles veem no momento que querem e fazem da minha vida uma bagunça, colocam pessoas lá e eu que me vire com o que sinto, e isso é fantástico, é maravilhoso mesmo sendo tão confuso e assustador no inicio. Embora tudo isso dando medo, eu cheguei ao estado de felicidade interna e bem estar emocional. O que controlo muito bem a algum tempo são minhas emoções, que fazem projetos amadurecerem e pensamentos se renovarem. Eu tive, confesso, que um medo gigantesco de os sonhos terem sumidos por um tempo, mas não eles apenas estavam escondidos dentro de um caixinha no fundo da minha alma, eu apenas necessitava de alguns sorrisos e eles cairiam no encanto de sair.
Pois é, eu não sei as respostas da vida, eu não sei o porque de nada, e eu não irei perguntar a ninguém, o gostinho de descobrir o porque de cada raio de sol é algo um tempo quanto gratificante e por isso não tenho como não procurar o que quero, hoje é uma coisa, amanha vai ser outra, mas no fim todas levaram para o mesmo caminho, o caminho esse que leva ao pôr de sol no fim da tarde.