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Mais um texto, clichê, chato, que da sono, que a monga da Aline publica, sinto muito, não vou me abster de escrever o que quero simplesmente por me acharem que não sou ninguém pra falar. 

 Precisa-se de um homem: Que seja terno, carinhoso e firme. Deve ser tão aventureiro que seja capaz de se perder no tempo. E livre, tão livre que escolha ficar comigo. Que ame sua liberdade tanto quanto a minha.

 E que juntos voemos ainda mais livres (de preferência, com fundo musical).

 Que goste de gente, de música; que tenha o que dizer, que saiba tocar violão e conversar.

 Deve ser belo; tanto que em seu olhar eu perceba a beleza de seu coração.

 Deve ser forte: tanto que perto dele me sinta criança, me sinda protegida.

 Tem de ser um homem-guri-velho; tão homem que me faça mulher/ tão guri que se deixe aninhar em meus braços; tão velho que se faça confiar e que goste de ensinar. 

 Deve ser frágil: tanto que seja fácil penetrar em seu coração.

 Exige-se que seja corajoso, tão corajoso que se disponha a deixar o amor acontecer. 

 Deve ser inteligente, tanto que nos sintamos iguais.

 Tem de ser fiel. Tão fiel a seus sentimentos que estes estejam sempre em primeiro plano.

 Que seja independente e rico: de ideias e de planos. Ambicioso, sempre querendo mais: conhecimentos, amigos, dinheiro, carinho, satisfação. Que seus maiores desejos sejam aprender, aprender e aprender para ser melhor, melhor e melhor. 

 Exige-se que seja um esbanjador: de carinhos e beijos suaves, de toques gentis, de olhares e gestos ternos e de palavras bonitas.

 Sem dúvida tem de ser aberto: que deixe entrar o prazer do toque de meus dedos, que receba a suavidade de meus beijos, que se entregue à ternura de meu olhar. Que saiba entender e falar a linguagem do tato, gos gestos e do olhar.

 E que pese cada palavra que diz. Que fale sério! Que seja leal, e consigo mesmo.

Tem de ter muito amor-próprio, tem de me amar muito e tem de adorar viver. E tem de falar do seu amor por si mesmo, por mim e pela vida por palavras, pelo corpo e pelo olhar. Amar Deus, como a si mesmo.

Oferece-se: Uma mulher, e não uma vadia.